Os conceitos de adoçantes e edulcorantes vem sendo discutidos e modificados desde 1965, quando então foi autorizado uso de adoçantes no Brasil. No geral, o mais aceito por vários autores é que, quando se considera apenas a característica de conferir o sabor doce e não se considera a natureza química das substâncias,⠀os dois termos são aplicáveis.Mas quando se fala em outras características, eles se diferem.
Edulcorantes são substâncias orgânicas, diferentes dos açúcares, que tem como principal característica capacidade de adoçar alimentos e bebidas. Suas classificações mais usadas são as que se baseiam em suas origens, funções e nas calorias, assim:
Edulcorantes intensos (ou não-nutritivos ou não-calóricos): muito mais doces que o açúcar (sacarose), com pouca ou nenhuma caloria, usados em pequenas quantidades. Exemplos: sacarina, ciclamato, acesulfame-k, neosugar, sucralose, aspartame, taumatina, aspartame, estévia.
Edulcorantes de corpo (ou de volume): tem o volume similar ao do açúcar mas menos calorias por grama (quando comparados ao açúcar) e são usados em maiores quantidades. Exemplos: frutose, polióis (maltitol, sorbitol, isomalte, eritritol, xilitol).
E ainda, os edulcorantes podem ser artificiais ou sintéticos (obtidos de produtos naturais ou não através de processos químicos), ou maturais (extraídos a partir de plantas ou de alimentos de origem animal, sem processos químicos).
Já os adoçantes são combinações de um ou mais edulcorantes para conferir sabor doce aos alimentos.