Psicólogos usaram a música para manipular as emoções de voluntários e descobriram que as uma experiencia que seriam neutra, foi transformada em um evento memorável.
Apesar de o tempo fluir em um fluxo contínuo, nossas memórias são divididas em episódios separados, que se tornam parte da nossa narrativa pessoal. Precisamos organizar o conhecimento a medida que o tempo passa pois há muito o que lembrar (e nem tudo é útil). Dois processos parecem estar envolvidos na transformação de experiências em memórias: o 1º integra nossas lembranças, comprimindo-as e ligando-as em episódios personalizados. O 2º amplia e separa cada memória à medida que lembramos de algo.
Há um cabo de guerra constante entre integrar e separar memórias, e é isso que ajuda a formar memórias distintas. Esse processo flexível ajuda na compreensão e na construção de significado das próprias, bem como a reter informações.
“É como colocar itens em caixas para armazenamento a longo prazo. Quando precisamos recuperar uma informação, abrimos a caixa que a contém. O que a pesquisa mostra é que as emoções parecem ser uma caixa eficaz para fazer esse tipo de organização e para tornar as memórias mais acessíveis.” disse David Clewett (prof.psicologia na UCLA).
“As mudanças nas emoções provocadas pela música criaram limites entre os episódios que tornaram mais fácil para as pessoas lembrarem o que viram e quando viram… Acreditamos que esta descoberta pode ser uma grande promessa terapêutica para ajudar pessoas com TEPT e depressão.” (McClay, estudante de doutorado em psicologia na UCLA).