Que não se pode querer um momento de aconchego gastronômico ou mesmo um “confort food”?
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Pense na amamentação. Existe ato de alimentar mais afetivo?
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Reflita sobre o valor de ensinar às crianças a preparar alimentos, de transformar ingredientes e de levá-los à mesa, reunindo a família. Não é prazeroso?
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É bom que #comidadeverdade seja a base da alimentação. Mas ser a BASE não significa ser EXCLUSIVA. A comida que vem do pasto, das hortas ou da natureza é garantia de nutrientes. Mas a comida, mais do que apenas nutrir, é cultural, é hábito, é um elo social e pessoal. E, para que essa relação dê certo, é bom ter consciência do que está comendo: é comida ou é emoção?
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Para além dos nutrientes, o prazer na comida deve servir de estímulo para persistirmos no caminho que escolhemos como #estilodevida. De preparar aquele almoço especial de final de semana, de saborear a comida que foi feita pela vó, ou mesmo nossos pratos simples do dia a dia.
Deixe de lado preconceitos, achismos, inflexibilidade, radicalismo cego. Com tantas emoções assim, realmente não se pode encontrar prazer na comida, apenas uma baita indigestão.
