Os leites que encontramos atualmente no mercado podem ser classificados segundo seu teor de gordura da seguinte forma:
– Leite Integral: mínimo 3% de gordura
– Semidesnatado: 0,6 a 2,9% de gordura
– Desnatado: máximo 0,5% de gordura
🤔 Mas como garantir essa padronização da quantidade de gordura presente nos leites?
O leite sai da vaca já “integral” ou seja com cerca de 3.5% de gordura. Leite de raças como Jersey podem ter até mais de 5% de gordura. Assim, se o produtor achar interessante, ele pode retirar o “excesso” de gordura do leite, pois como já vimos, ela é muito valorizada.
Para extrair a gordura do leite ele passa por um processo chamado desnatamento. A partir de então, teremos o leite desnatado (ou semidesnatado) e um creme de leite “bruto”.
O leite desnatado poderá ser comercializado depois de passar por processo de pasteurização ou esterilização (UHT ou UAT), ou direcionado para fabricação de laticínios com baixo teor de gordura ou ainda usado para reduzir a quantidade de gordura na produção do leite semidesnatado.
Outra forma de produzir o leite semidesnatado é acrescentar creme de leite bruto na proporção adequada e de forma controlada ao leite desnatado.
A homogeneização é outra característica importante na padronização do leite. Neste processo, a gordura do leite será “quebrada” em micropartículas que vão se incorpor à proteína do leite. Assim, o leite homogeneizado evita a formação daquela nata mais consistente, que fica “boiando” na superfície do leite ou que “gruda” no saquinho.
Você sabia dessas características dos nossos leites? ☺️