A lactose, também conhecida como açúcar do leite, é um carboidrato (dissacarídeo) formado por dois açúcares simples: a glicose e a galactose. Para digerimos a lactose, precisamos da enzima lactase.
A atividade da lactase é alta na maioria dos bebês (pois precisam digerir a lactose do leite materno). Mas a partir dos 3 anos há uma queda gradual na produção da lactase. Assim, menos de 40% da população mundial adulta consegue digerir a lactose de forma eficaz e parece que é a genética que determina a produção persistente da lactase em adultos.
De acordo com estatísticas, o número de pessoas que digerem lactose costumam ser próximos de 0% dos americanos, 5% dos asiáticos, 25% dos africanos, 50% dos mediterrânicos e 90% dos europeus do norte. A Suécia tem o maior percentual de pessoas que digerem lactose.
Os sintomas mais comuns no diagnóstico de Intolerância à Lactose (IL), ou mesmo sensibilidade à lactose são: náuseas, diarreias, dores abdominais, gases, constipação intestinal, enxaqueca, dores de cabeça.
Contudo, mesmo quem tem deficiência da lactase, pode ingerir pequenas quantidades sem sintomas significativos.
Manteiga é basicamente a gordura do leite e por isso contêm quase nenhuma lactose. No processo de fabricação de queijos gordurosos, cerca de 90% da lactose é separada(soro).⠀Já os queijos maturados, tem ainda menos lactose, pois as bactérias que atuam na maturação consomem a lactose restante. Os iogurtes naturais também tem pouco residual de lactose (bactérias convertem a maior parte em ácido lático, galactose e glicose).
Hoje os produtos “sem lactose” são comuns no mercado. Mas na verdade, toda a lactose estará presente em forma de glicose e galactose, só foi “digerida” pela aplicação da enzima lactase pela indústria.
Grave isso: produtos sem lactose tem a MESMA quantidade de açúcares dos seus similares com lactose. Se a questão é controle de açúcares, não há vantagem em consumir produtos sem lactose.