Como espécie, evoluímos em um ambiente alimentar escasso. Não existia oferta de comida o tempo todo. Era comum passar fome e viver em privação alimentar.
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Então, quando tínhamos a oportunidade de comer, todo o corpo sinalizava o seguinte: coma o que tem mais energia (calorias), o máximo que conseguir. Por isso as partes gordurosas das caças eram as mais valorizadas.
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Em um ambiente estressante esse “modo sobrevivência” pode ser facilmente ativado. Essa provavelmente é das formas pelas quais acontece a fome emocional.
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Por isso, é muito comum ouvir pessoas dizendo que se ficam ansiosas, estressadas ou tristes só pensam em comer. E o pensamento vai justamente para comidas cheias de calorias.
Estamos em um momento estressante E TAMBÉM privativo. Neste momento, precisamos nos privar de estímulos (visuais, táteis, olfativos, auditivos = pessoas, lugares, trabalho) que são importantes para nossa saúde emocional e física. Isso pode afetar muito a sensação de fome e saciedade.
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Parece simplista, mas entender este momento pode ser importante para prestar atenção ao que comer. Antes de mais nada, é importante se manter bem nutrido. Coma alimentos de alta densidade nutricional que garantem a saciedade: vísceras, miúdos, ovos, peixes, carnes bovinas, suínas, frango.
Mas, se a fome é emocional, um pequeno momento de Confort Food pode ajudar.
Pare alguns minutos. Desligue a TV, o celular, coloque um fone de ouvido com uma música que goste muito (estímulo auditivo). Faça um café ou chá, separe dois quadradinhos de chocolate amargo ou prepare uma porção pequena de algo que goste (visual, olfativo, tátil). Ponha a mesa bem bonita (visual, tátil).
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Deguste o momento com atenção e devagar. Não coloque tudo na boca de uma vez. Respire 3 a 4 vezes enquanto mastiga pedaços pequenos. Preste atenção no cuidado e carinho que você está se proporcionando.
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Isso vai ajudar… e tudo isso vai passar.