A quantidade de proteínas numa dieta SEMPRE vai depender de vários fatores tais como:
- contexto de vida (atividades físicas, ritmo de trabalho, etc.)
- contexto alimentar (o que gosta ou não de comer, como prepara alimentos, horários que se alimenta, etc.)
- objetivos (hipertrofia, emagrecimento, controlar diabetes.)
- presença de doenças (insuficiência renal, câncer, etc.)
Estudos (em animais e humanos) têm demonstrado exaustivamente que uma dieta hiperproteica e baixa em carboidratos pode melhorar o metabolismo, a resistência à insulina, diminuir os triglicerídeos, diminuir a imoglobina glicada (e a concentração de glicose no sangue), redução dos fatores de risco cardiovascular. Além disso, dietas hiperprotéicas e baixas em carboidratos (Cetogências e Low Carb) reduzem a fome NATURALMENTE e por isso há diminuição calórica também de forma natural, facilitando emagrecimento e manutenção do peso.
Quando comparando dietas hiperproteicas X dietas ricas em carboidratos ambas ATÉ PODEM perdem peso de forma similar. Mas na dieta hiperproteica há perda de gordura e GANHO de músculos, enquanto na dieta rica em carboidratos há perda de gordura e também de músculos. Mas… O que poderia ser “excesso” de proteínas?
A recomendação atual de uma dieta normoproteíca (com percentuais, normais, de proteínas) é de 0,8g a 1,2 g de proteína por quilo de peso ideal, até 15% das calorias ingeridas em forma de proteínas. Uma dieta hiperproteica seria comer mais do que 1,5 g de proteína por quilo de peso/dia, mais de 20% das calorias ingeridas em forma de proteínas ou mais de 100g de proteínas por dia.